Oh! Liberdade por onde andas?
A vaidade tomou o seu lugar?
Ela busca soberbas almas
Que as possa tragar.
Quem a ela se entrega
De arrogância se lambuza
De mentiras se lambreca,
A verdade lhe será confusa.
Discernir virou tormento
O engano se apossa
O bem é mal o mal é bem
Na mente do vaidoso apóstata.
O desespero bate à porta
Não se lembra da verdade
Mas a vaidade o cativa
Agônico sussurra por liberdade.
Oh Vaidade! não vá embora
Chega mais que eu te alimento
Eu preciso aparecer
Nem que seja por um momento.
Quem cultiva a vaidade
De arrogância cairá
A verdade lhe fugirá
E liberdade não terás.
Se buscares a verdade
A Vaidade fugirá
A felicidade chegará
E liberdade alcançarás.
Por Walter Figueiredo janeiro/2019