Niver do CEO do Agro.

Como já é tradição, o "Vapor da Confraternização" transcendeu os limites da sauna e celebrou o aniversário do nosso querido amigo, o CEO do Agro, no restaurante do Campo de Golfe.

A festa, organizada pelo grupo de amigos da sauna, teve um início curioso. O "Fanfarrão" anunciou que o CEO arcaria com o almoço, pedindo apenas que cada um levasse sua bebida. A notícia se espalhou rapidamente, e a lista de convidados cresceu de forma exponencial.

Diante da inesperada adesão, o CEO, com sua habitual sagacidade, encontrou uma solução criativa: Ao invés de arcar com o custo total do almoço, os convidados fariam uma doação espontânea para uma instituição oncológica. A ideia foi recebida com entusiasmo, e a lista de convidados praticamente cessou.

Os comentários permeavam o ambiente da sauna: quem doou, quem não doou, quem vai doar... Cada um dá o que tem. Melhor doar do que receber.

Nos dias que antecederam o aniversário, um fato inusitado marcou a sauna diante de todos nós: um sujeito desconhecido, com um sorriso sarcástico, sentou-se nu na bancada quente, bem à frente ao CEO, exibindo seu dispositivo de forma perturbadora, algo mórbido, como algo que jazia, que já estivesse partindo, prenunciando seus últimos dias na Terra. A cena deixou o CEO em estado de choque, gerando diversas interpretações entre os presentes.

Ao se retirar do recinto, o CEO respirou aliviado e indagou: de que planeta havia surgido tal espécie? Ainda em estado de choque, dizia: tinha que ser logo à minha frente? Causou trauma no CEO. Infelizmente, presenciei a tal cena. Foi surreal. Chocou os demais “sauneiros”.

Entre o anúncio da comemoração do aniversário e a data do evento, muitas histórias surgiram, resenhas e mais resenhas. Algumas, melhor nem comentar, principalmente quando se fala em Roma, onde todos os maus caminhos levam até lá.

O grupo também descobriu talentos. Descobrimos que temos um "Michael Cielo” em nosso meio: o garoto da UTI, depois que ganhou uma passagem para a Disneylândia a nado — só de ida, acostumou-se tanto que gostou, e agora vai atravessar de Almada à Praia Rachada e voltar. O sujeito não é fraco. Daqui a pouco está de volta à Disneylândia.

Não podemos deixar de relatar os contos de alguns romances acalorados, contados por um septuagenário, rolados nas escadas do corredor de seu edifício. Descobrimos que o tal dispõe, em seu aconchego, uma certa mulher que não reclama, faz todos os seus desejos a hora que quiser, não pede nada em troca, não incomoda, não fala nada, não tem vaidade... uma verdadeira Amélia. Na hora de usá-la, é só inflá-la.

Finalmente, o grande dia chegou! Um sol maravilhoso colaborou com a celebração. Uma paisagem de tirar o fôlego, com vista para os gramados do campo de golfe. Os amigos foram chegando com presentes especiais como excelentes vinhos para repor o estoque da adega. O almoço, um delicioso prato de moqueca de peixe com mexilhão e camarão, preparado com carinho por uma chef talentosa, foi o ponto alto da festa.

Além dos vinhos ofertados pelos amigos, do espumante para brindar ofertado pelo Fanfarrão e do licor de jabuticaba ofertado pelo nosso amigo Conselheiro, que me trouxe a memória os tempos em que minha saudosa mãe fazia tal delícia. 

A conversa com o brigadeiro foi muito interessante, mostrando sua experiência em clima, tempo e estratégias de empresas bélicas junto ao governo. A conversa com o Juiz e Pedrinho sobre os últimos acontecimentos, queda de aeronaves, que tem marcado o inicio desse ano. 

Ficamos felizes em ver nosso querido Benito de Paula, que há muito não o víamos, e agora já em recuperação.

Agradecemos de coração ao nosso amigo Fabinho, que proporcionou momentos memoráveis, e ao Fanfarrão, que sempre organiza esses eventos com alegria. Que o Eterno continue o abençoando com muitos anos de vida e felicidade, e que possamos nos reunir novamente para celebrar suas conquistas.

Crônica de Walter Figueiredo - fevereiro/2025